O primeiro dia da Brasil Game Show 2025 chegou e, como todo bom gamer sabe, nada supera a emoção de ouvir os portões abrindo e o som das primeiras trilhas sonoras ecoando pelos pavilhões. Mas entre o hype das semanas anteriores e a realidade do evento, sempre existe aquele comparativo inevitável: Expectativa vs Realidade.
E olha, se tem uma coisa que a gente pode dizer é que, mesmo com mudanças e algumas ausências sentidas, a BGS continua sendo o coração pulsante da cultura gamer no Brasil.
Menor em tamanho, mas ainda gigante em energia
Logo de cara, o que deu pra perceber é que a edição de 2025 está menor em estrutura quando comparada a anos anteriores. O novo espaço no Distrito Anhembi trouxe uma organização diferente corredores mais largos, menos áreas duplicadas e uma distribuição que prioriza o fluxo do público.
Por outro lado, a redução no número de ativações e marcas chamou atenção. Faltaram alguns estandes clássicos que costumavam brilhar (e distribuir brindes que a gente guardava o ano inteiro). Ainda assim, o que estava lá entregou diversão e nostalgia na medida certa.
A Arena Top Games, por exemplo, foi uma das grandes surpresas: uma área repleta de jogos retrô e nostálgicos totalmente free to play, aberta a todo o público. Teve fliperama, consoles antigos e até simuladores pagos com realidade virtual e setups diferenciados. Um verdadeiro túnel do tempo para quem cresceu com cartuchos e controles com fio.
Infraestrutura: cheia, mas funcional
Apesar da empolgação do público e de uma abertura com casa cheia a estrutura do evento aguentou bem o tranco.
É fato que a infra ainda parece subdimensionada para o volume de visitantes, especialmente no primeiro dia, mas nada que tenha comprometido a experiência.
A sala de imprensa, por exemplo, ficou lotada durante boa parte do dia. Mesmo assim, foi possível circular, trabalhar, editar vídeos e usar equipamentos com tranquilidade.
Ponto extra para a ativação da Jet, que distribuiu power banks portáteis gratuitos para a imprensa e ainda ofereceu lockers para guardar equipamentos um verdadeiro life saver para quem passa o dia produzindo conteúdo e precisa daquela carguinha extra no celular depois de gravar zilhões de vídeos.
E claro, não dá pra esquecer o combustível oficial de qualquer cobertura de evento: o energético da Montes, marcando presença em cada esquina (e salvando a energia da galera com doses generosas de cafeína gamer).
Creators mais próximos do público
Uma das mudanças mais perceptíveis e positivas deste ano foi a ausência do tradicional lounge de creators.
Sim, pode soar estranho no papel, mas na prática, isso fez com que os influenciadores e criadores de conteúdo ficassem mais acessíveis, interagissem mais com o público e participassem ativamente de meet & greets, entrevistas e momentos espontâneos nos corredores.
Sem o isolamento de áreas VIP, os criadores estavam ali, lado a lado com fãs, posando para fotos, conversando, rindo e até testando jogos com o público.
Foi um respiro bem-vindo e deu aquele clima mais humano, mais comunidade que é o que a BGS sempre teve de melhor.
Painéis e lounges que brilharam
Mesmo com algumas ausências sentidas, algumas marcas aproveitaram para brilhar.
A ExitLeg, por exemplo, montou uma arena incrível com painéis, convidados especiais e um lounge exclusivo para alguns criadores, mantendo um equilíbrio entre acessibilidade e conforto.
Durante o dia, rolaram bate-papos, entrevistas e encontros com influenciadores e pro players, criando um ponto de parada obrigatório para quem queria mergulhar em conversas mais profundas sobre o universo gamer.
Team Liquid e o contato direto com os fãs
E, como já virou tradição, a Team Liquid entregou uma das ativações mais empolgantes do dia.
Além de trazer os pro players para jogar com o público, a equipe promoveu partidas abertas, desafios ao vivo e muitas interações diretas.
Um dos momentos mais divertidos foi com @frtttfps, que não apenas tirou fotos e deu autógrafos, mas também entrou no jogo com a galera, desafiando os visitantes em partidas cheias de adrenalina e risadas.
Ver os fãs enfrentando seus ídolos nos games, em pé de igualdade, é o tipo de experiência que faz a BGS continuar sendo um evento tão especial.
Expectativa vs Realidade: o veredito
Expectativa: Uma BGS gigantesca, com filas infinitas, ativações explosivas e marcas em peso.
Realidade: Uma feira mais compacta, com algumas ausências, mas com muito coração, nostalgia e contato humano.
O evento pode estar menor, mas a energia continua imensa.
Ver as pessoas se reencontrando, trocando experiências, testando novos jogos e respirando o mesmo ar de paixão pelos games é o que mantém a chama acesa ano após ano.
E apesar dos ajustes e limitações, a BGS 2025 mostrou que a essência permanece: celebrar o universo gamer em todas as suas formas dos fliperamas de infância às realidades virtuais do futuro.
Spoiler do segundo dia
Se o primeiro dia foi um aquecimento com doses generosas de nostalgia e cafeína, amanhã promete ainda mais conteúdo, painéis e ativações.
Os corredores já dão sinais de que vem novidade grande por aí e os fãs mal podem esperar pelas próximas surpresas.
Ah e para os caça brinde, fica aqui as dicas de locais para pegar seus brindesinhos e sair sorrindo.
Chave Exitlag para um trial free (bgs-YxJ4Mlkn9Aqo)
Brasil Game Show 2025
Distrito Anhembi, São Paulo
De 9 a 12 de outubro
Abertura repleta de energia, encontros, nostalgia e, claro, muitos desafios.